Você termina determinada tarefa, está morto de cansaço, com vontade de ir para casa tomar um bom banho e descansar. Dá uma última olhada no que foi feito, para assegurar-se de que está correto, pois você não nota nada de errado. Pouco antes de ir embora, a sua intuição lhe diz que é bom passar um pente-fino. Trata de examinar com cuidado os detalhes para ver se tudo está nos devidos conformes. E aí nota que ainda tem uma rebarba aqui e outra ali. Você corrige, ajusta, refina e… pronto! Agora sim, a tarefa está concluída e pode ir sossegado. Até o cansaço, acredite, diminui quando você sente que o que tinha a fazer efetivamente foi concluído.
Muitas vezes, tudo o que falta é um bom pente-fino. Entenda por pente-fino aquele refinamento necessário para deixar o trabalho no nível da excelência. E embora isso requeira apenas alguns minutos a mais, um lapso de tempo tão mínimo pode fazer toda a diferença.
A conclusão vale tanto para o texto que agora escrevo, como para aquele relatório financeiro que vai ser discutido em alguma reunião de resultados. Um pode ser considerado concluído com o ponto final e o outro, depois da última somatória, mas ficarão realmente impecáveis com o imprescindível pente-fino. Com palavras bem apropriadas, na última revisão, o texto será mais inteligível, da mesma forma, o relatório com os números corretos e sem nenhuma inversão.
O cuidado serve para o escritor, o contabilista ou qualquer outro profissional de diferentes áreas. É o caso, por exemplo, do pintor, que ao terminar sua tarefa em uma casa inteira trata de passar o pente-fino para corrigir uma ou outra mancha, entregando o que lhe cabe no estado da arte.
Quem trabalha em uma equipe com alguém obcecado pelo pente-fino pode se aborrecer, por achar que se trata de uma pessoa chata, de tão perfeccionista. Imagine todos dando o trabalho por encerrado e o chato do pente-fino insistindo em repassar, dando o retoque final. É verdade! Mas ninguém é mais importante do que ele quanto o desafio é a excelência.
Economizaríamos muito retrabalho e deixaríamos de perder vários clientes se as tarefas fossem verificadas depois de feitas e, em seguida, novamente revisadas. A excelência depende, sim, de um bom pente-fino. Assuma e pratique!
Muito bom. O ideal é sempre passar essa “bola” para uma pessoa fazer o ponto final, pois como bem dizes, as vezes, já estamos cançados e, sem falar da importânca de um outro olhar que pode complementar, questinar, em fim dá
o toque final.
Régia
É isso mesmo, o tradicional “faz e verifica” e que seja outro a verificar.
Faz parte da escola da excelência.
Abraço