O dinheiro é bom! Gastar com bons propósitos é apenas a primeira condição para fazer do dinheiro algo bom. Saber de onde vem e para onde vai o que circula em nossas mãos é crucial para que seja considerado, de fato, bom.
O dinheiro é bom! Nas mãos de empresários, pode criar empregos sólidos e dignos. Assim, serve às pessoas e, por decorrência, suas famílias. Permite, ainda, que se invista em projetos que promovam uma vida mais humana.
O dinheiro é bom quando a ele se atrela o serviço e a solidariedade. Assim, reveste-se de virtude e energia que se propagam quando ele circula.
O dinheiro é bom quando, via poupança, é destinado a investimentos que apoiam a arte e a cultura, a educação e a saúde, a justiça e a ecologia e tudo mais que contribui para construir uma humanidade. Não deve ser investido apenas no que rende mais dinheiro, mas no que rende mais vida. Valorizar o dinheiro pelo dinheiro é como correr atrás do rabo, sem chegar a nenhum lugar. Mas todo aquele que financia a vida é um dinheiro nobre.
O dinheiro é bom em sua justa medida. A ganância é sinal de que o dinheiro perdeu a sua função e, a partir daí, resta a distorção. A corrupção é sinal de que o dinheiro carece de virtude e, a partir daí, só resta o vício. O crime é sinal de que o dinheiro perdeu a sua vocação e, a partir daí, resta a violência. Fora tais defeitos, que não são do dinheiro, mas do próprio ser humano, o dinheiro é bom.
O dinheiro é uma boa fonte de energia como tantas outras – o tempo, a saúde, o divertimento, as relações – e serve também para enriquecer a vida.
Muitas vezes, falta ao dinheiro um propósito. Pois aqui vai um desafio: o propósito de torná-lo bom. Assim, fará com que o dinheiro, muito além de seu aspecto material, seja também um desafio espiritual. Pratique e verá!
Lembrei da água que damos para a vaca e vira leite, mas quando damos a mesma água para a cobra, vira veneno!!!
Tudo a ver!