Elevar o mundo, é para isso que serve Chamamento. Nem que seja, ao menos, o mundo ao nosso redor. E não pense ser pouco. Tudo reverbera. Segundo a teoria das redes, até três graus de influência. O que dizemos e fazemos influencia o pensamento e o comportamento dos nossos próximos (primeiro grau de influência), dos mais próximos dos nossos próximos (segundo grau de influência) e dos mais próximos dos próximos dos nossos próximos (terceiro grau de influência). Um movimento com força exponencial.
Funciona, acredite, infelizmente também para o mal. Mas Chamamento é uma jornada para o bem, para além das alienações que aprisionam os seres humanos em seus mundos reduzidos e conformismos egoístas e narcísicos. Afinal, estamos vivendo, por mais que se possa lamentar, a era do foda-se!
Elevar a chama é um jeito de diminuir o breu, tanto o próprio (admita, existe!) como o dos que nos cercam. Menos escuridão, mais nitidez. O que estava camuflado pela sombra passa a ser percebido. Em linguagem bíblica, as escamas caem dos olhos e a lucidez se faz. Todo esse conjunto de metáforas – chama, breu, luz – implica conscientização.
Uma nova consciência é uma aventura, um recomeço. É como nascer de novo, com outras possibilidades, capacidades. Em lugar da sombria ordem brutal, surge a natural. Harmonizando-se com o universo, a vida ganha sentido, vigor, potência.
Na união de chamas, (re)encontramos a humanidade. E nos responsabilizamos por ela. Juntos, conspirando na mesma ordem natural, agimos de maneira correta. A ação correta é aquela que deixa marcas, não mais na superfície, mas na natureza das coisas, na essência.
A inspiração para esse amplo movimento vem do livro O Velho e o Menino. Chamamento está no ar e, a partir do núcleo central formado pela comunidade metanoica, estende-se para além, em ondas virtuosas.
Um chamado à vida e à responsabilidade!
Olá excelente texto