Gratidão que ecoa na essência

Há encontros que não se apagam com o tempo. Permanecem vivos, reverberando em pensamentos, sentimentos, gestos e escolhas. O Dia da Economia ao Natural, celebrado a 07 de abril de 2025, com mais de 1500 corações presentes, foi exatamente isso: um marco. Um instante coletivo de reencontro com a nobreza humana e com o chamado da essência.

Cada pessoa que esteve ali – no palco, na plateia, nos bastidores e no foyer – levou consigo algo que palavras não alcançam. A minha, por ora, é gratidão. Gratidão pelo olhar atento, pelo silêncio eloquente, pelo sorriso cúmplice, pela partilha sincera. Foi uma viva e provocante jornada, lembrando a todos nós que prosperidade não se mede apenas por números, mas por vínculos, valores e humanidade.

E que beleza foi ver a arte ocupando um espaço que é todo arte – o Memorial da América Latina, uma obra arquitetônica de Oscar Niemeyer – , a música, o teatro, as expressões cênicas, gráficas e plásticas foram pura sensibilidade. Durante aquelas seis horas ininterruptas, a presença da arte não foi apenas entretenimento, mas linguagem da alma criando pontes entre o sentir e o pensar, entre o visível e o invisível, entre o concreto e o sutil. A arte, quando permitimos, nos despe de armaduras e nos convida a uma escuta mais profunda, toca a nossa humanidade sem que seja preciso pedir licença e nós, com sensibilidade, nos deixamos tocar.

A Economia ao Natural não é apenas um conceito: é uma prática de consciência, de ética e humanidade. E nada disso faria sentido sem a presença de vocês, que acolheram a proposta, que se abriram à escuta, que, sei, se deixaram transformar. Todos que lá estiveram, seja na plateia ou nos bastidores, são coautores dessa jornada.

A presença de cada um foi como lenha na fogueira do propósito de benignar vidas. Aquecemos ideias, iluminamos caminhos, despertamos aquilo que, às vezes, fica adormecido no corre-corre da vida: a lembrança de que somos mais do que fazemos. Somos, sobretudo, quem nascemos para ser.

Por isso, a gratidão não é apenas um gesto de elegância. É um ato de reconhecimento de quem teve a coragem de estar, de sentir e de se transformar.

Seguimos agora em novas trilhas, com o coração cheio daquilo que nos move: a fé na humanidade, a confiança na colaboração e a certeza de que a essência humana é a maior riqueza que podemos cultivar. Aí está toda a nossa nobreza.

Para você que lá esteve: obrigado por tornar esse dia inesquecível. Obrigado por fazer arte com a vida. Obrigado por fazer parte dessa jornada. Com respeito e afeto.

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