Todos conhecemos a Regra de Ouro: “não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você”. Sábias palavras e quem as pratica é dotado de boa inteligência relacional.
Elas já eram ensinadas por Confúcio há dois mil e quinhentos anos, ainda antes do historiador grego Heródoto validá-las e do filósofo Platão endossá-las. Aparece de um jeito ou de outro em várias religiões, do judaísmo ao islamismo, passando pelo cristianismo. Portanto, é uma regra de relacionamento tanto universal como atemporal.
Depois foi atualizada no modo positivo: “trate os outros como você gostaria de ser tratado”. Nesse formato, se apresenta mais propositiva e continua sendo um potente capital relacional para quem a adota.
A base da Regra de Ouro está na empatia, aquele exercício poderoso de se colocar no lugar do outro e cuja maior validade está na demonstração de interesse quando nos movemos de lugar. Mas que fique claro: a empatia é sempre uma tentativa e um impulso. Jamais conseguiremos nos colocar, de verdade, no lugar do outro. Como seres únicos, nunca saberemos o que o outro pensa e sente.
No Capital Relacional, tema do meu novo livro, apresento as oito súplicas do cliente. Por meio do ICR (índice de capital relacional) é possível medir a qualidade da relação estabelecida com cada um deles. Diante dessa informação, vale decidir e agir com o intuito de buscar a satisfação e, por conseguinte, a fidelização do cliente.
Atenção e interesse por ele sempre vão jogar a favor de ambos. Mas o olhar empático tem limite. Nessa hora, recorro a Bernard Shaw, ao apresentar a sua Regra de Platina, inspirada na Regra de Ouro: “Não faça com os outros o que você gostaria que fizessem com você. Seus gostos podem ser diferentes. ”
Exercite a empatia, mas pergunte diretamente ao cliente sobre suas demandas, necessidades e anseios.
Pois é. Relacionamento é mesmo uma arte. O Capital Relacional chegou para ajudar você nessa aventura. Coragem! Junte-se a nós!