Você já teve aquele sentimento gostoso de saber que faz alguma diferença no seu ambiente de trabalho? A nobre sensação de contribuir para algo maior e deixar as pessoas mais felizes? E de que pode mudar o que e como faz, para se ajustar melhor às suas necessidades e às de quem se beneficia com o que você produz?
Caso tenha respondido sim, você faz do grupo de privilegiados que reconhecem o significado do seu trabalho e exercem influência na sua empresa. Quer controlar seu próprio destino, planejar, realizar e ter sucesso. A isso tudo se dá o nome de autorrealização.
Você já sentiu uma completa simbiose com o trabalho, de maneira que ele é a sua identidade e a sua identidade é o trabalho? Uma fusão perfeita entre missão pessoal e missão profissional, como se o trabalho fosse um órgão vital – o coração, por exemplo?
Se você já sentiu essa sinergia, sabe o que é autorrealização, um termo criado pelo psicólogo Abraham Harold Maslow para definir o estágio máximo que uma pessoa conquista na vida profissional. É capaz de alinhar metas pessoais com metas organizacionais.
Mas isso não ocorre por acaso. Antes, é preciso compreender o ambiente corporativo como um sistema humano. O alinhamento acontece quando a parte humana desse ambiente está conectada e produz energia de alta potência. Cria, portanto, condições para a autorrealização, algo que só é possível em empresas com alma, que viveram o processo de definir seus negócios, valores, visão de futuro. Este processo induz as pessoas a analisar, também, sua própria vida. É, sempre, algo instigante e de mão dupla, com mútuos benefícios.
Autorrealização exige trabalho árduo, mas compensador. Só uma empresa com alma é capaz de elevar cada um de seus profissionais a um nível superior de relação com o trabalho e a vida.
Dizia o próprio Maslow que quanto mais nos inserimos no lado humano da empresa, mais plenos nos tornamos como seres humanos. Existe desafio mais grandioso do que este?