A Nova Economia será uma escolha enquanto existir outra alternativa, a velha economia. É como se precisássemos da antiga apenas para fazer o contraponto e nos deixar mais seguros quanto a decidir pela nova, tantas são as mazelas que a velha nos causa. Por isso, se a Nova Economia existe, é porque a anterior ainda permanece, pois o oposto é o que dá significado àquilo que queremos.
Mas atenção para um detalhe importante: escolher a Nova Economia não é o mesmo que abandonar a velha economia, pois não se trata de uma opção no sentido verdadeiro da palavra, advinda do melhor desejo. Diante da insana complicação da velha, a Nova Economia pode funcionar como um canto de cisne. Um tipo de alívio para a selva que vivemos na anterior.
Por isso, há quem não se decida. Permanece com um pé fincado no passado e outro, na Nova Economia. Com isso, corre-se dois riscos: o de paralisar sem condições para dar o passo; e o de estatelar-se no chão por falta de impulso.
Alívio não é o sentimento que a Nova Economia deve provocar, porque serve apenas de conforto para fugir do compromisso. Quem foge, não busca a alegria de fazer parte de um novo mundo desejado há tempos. Tal alegria estende-se para tantas outras esferas da vida, pois uma vez feita a verdadeira opção pela Nova Economia, esta coloca luz sobre todos os impasses e dilemas a resolver e que, naturalmente, têm solução quando se muda de mundo, de sintonia e de energia.
A Nova Economia deve ser uma escolha consciente. Não para que se ganhe algo exclusivamente pessoal com ela. A existência da Nova Economia já é o maior ganho. É dada e está posta. Sem necessidade de qualquer outra recompensa. Conquistá-la depende apenas de duas coisas: decisão e compromisso. Acreditar, portanto, que apenas ela é real. E imprescindível!