As perguntas que a vida nos faz

Quando jovem, qual a profissão a seguir. Depois, qual o trabalho que traz realização e recompensa. Logo mais, qual o par amoroso com quem, junto, se deseja preparar o futuro.  

A vida nos pergunta todos os dias sobre as escolhas e as prioridades. A vida exige o exercício da consciência e as escolhas entre o certo e o errado, o correto e o incorreto, o moral e o imoral, o legal e o ilegal. 

A vida não cessa de nos questionar e nem sempre damos conta das respostas, tantas são as perguntas. A mais profunda, no entanto, é sobre o sentido e o significado. É a que poderá dar uma orientação geral através da qual todas as outras perguntas encontram suas respostas. 

São duas as cruciais que vão nos dar o sentido de distinção e de valor no âmbito pessoal: “quem sou eu” e “quando sou eu”. 

A primeira remete ao eixo central e à relação intrapessoal, ou seja, a relação consigo. Se sou a companhia de jornada mais íntima e constante, é importante que eu saiba com quem estou vivendo. “Quem sou eu” é uma das mais importantes perguntas que vida nos faz e cujas respostas merecem uma boa reflexão. Valores são indicadores importantes de quem somos nós. 

A segunda pergunta remete às relações interpessoais, ou seja, à relação com os outros. Se vivo bem comigo, tendo a reproduzir essa mesma qualidade de convívio também para com os outros. Comportamentos, gestos e ações são indicadores importantes de quando somos nós. 

Parecem duas perguntas fáceis de serem respondidas até que nos debrucemos sobre elas. Não há respostas automáticas. Exigem reflexão, disposição e paciência. Talvez não consigamos as melhores respostas da primeira vez. Talvez devamos deixar as duas perguntas cozinhando em fogo brando para depois retornar a elas. É difícil colocar no papel o que ainda não está solucionado em nossa mente e em nosso coração. O crescimento pessoal é um processo gradual até que lampejos luminosos aconteçam em nossa alma. 

Foi pensando nas perguntas que a vida nos faz que foi criado o Código de Nobreza, representado por uma árvore. Nas raízes, os valores virtuosos que respondem à pergunta “quem sou eu”. Na copa, os gestos de elegância que respondem à pergunta “quando sou eu”.  

Diante do Código de Nobreza, as perguntas, os dilemas e os impasses, bem como as escolhas e decisões que a vida nos impõe são mais fáceis de resolver. E uma vida resoluta é uma vida enobrecida. 

Pratique, para constatar!  

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Maurício Preto
Maurício Preto
3 meses atrás

Excelente reflexão! Fantástico o texto Mestre!

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