Metanoia é um processo que instala e desenvolve uma cultura nas empresas que desejam viver uma nova economia. Mas que cultura é essa?
Uma cultura de resultados. Por vezes, substituímos a palavra resultado por riqueza. Uma maneira de ir mais longe; afinal, meta, do grego, é ir além. Nesse caso, ir além do resultado que produz a mera riqueza e avançar para a metarriqueza. Uma riqueza superior que inclui a econômica, além das humanas (sociais, relacionais, emocionais, intelectuais, espirituais).
Uma cultura de excelência. Trata-se de um patamar máximo como meio para conquistar e fidelizar o cliente. É preciso reconhecer tal objetivo, compreendido de maneira sistêmica, pois inclui o comprometimento emocional de toda equipe de colaboradores.
Uma cultura de inovação. Antigamente fazia-se planos para os próximos cinco ou dez anos. Hoje, qualquer exercício dessa natureza não passa de mera elucubração. Volte ao passado no mesmo lapso de tempo simplesmente para constatar que o mercado e a economia mudaram muito e de uma forma não detectável, antes. Assim, não há meio termo. É mudar ou mudar. Uma empresa é considerada inovadora por ter uma cultura de inovação, não porque faz alterações de quando em quando, especialmente quando não há outra alternativa, obrigada pelas circunstâncias.
Entenda por cultura – de resultados, de excelência, de inovação – um jeito de ser empresa, uma expressão natural de sua identidade. É sua maneira intrínseca de ser, não seus movimentos, campanhas, sobressaltos.
Num mundo cada vez mais entrópico, ou seja, confuso e perturbador, a cultura será o eixo, a centralidade, um jeito de viver no olho do furacão.
Qualquer aposta feita com base em cenários econômicos e tendências de mercado é perigosa. Nada mais é previsível e confiável. Tudo passa! Só a cultura permanece, é fidedigna e capaz de preparar um futuro promissor.
Adorei!