Bomba! Bomba! É assim que lhe parece um dia de trabalho? Clima de guerra, batalhas sem fim, competição predatória, pilhagens e incêndios? Talvez você acredite piamente na necessidade de altas doses de adrenalina para sentir a vida pulsando, mas atenção: não precisa ser desse jeito. E é bom que não seja, mesmo! Sua saúde física e mental agradecerá.
Para que servem os negócios? Para gerar lucros, respondem alguns, de imediato, sem nenhuma ponta de dúvida. Pois saiba: quando o entendimento é esse, o mercado realmente se transforma em uma arena de vida ou morte. Um lugar sinistro onde não cabe mais nada senão ataque e defesa. Com tal tipo de “visão”, as empresas disputam os lucros entre socos e tapas. O concorrente não passa de um inimigo declarado. E o mercado é pura e simplesmente um manancial de recursos esgotáveis, onde se sai melhor quem mais extrai, não importa de que maneira. A disputa fica ainda mais acirrada e cruenta. A a crença na escassez orienta as estratégias e as táticas competitivas.
Quem acredita na escassez, encontra a escassez. Na verdade, precário não é o mercado, mas sim o modelo mental dos que lideram as organizações combativas. A mente, os pensamentos e os sentimentos é que vivem em guerra! Quando mudamos o jeito de ver, muda todo o mundo ao nosso redor. A essa mágica dá-se o nome de metanóia!
É possível, sim, viver em paz no olho do furacão. E tudo começa quando a crença na escassez é substituída pela crença na abundância. Mas isso só ocorre quando se altera o conceito de negócio. O objetivo de um negócio não é a geração de lucros, mas a conquista e a satisfação do cliente. O lucro vem como recompensa do empenho e da dedicação.
Quando o negócio é compreendido como um meio para a conquista e a satisfação do cliente, o mercado se abre em múltiplas oportunidades. A empresa deixa de ser um sistema técnico controlador e contabilizador de algarismos e passa a ser um sistema humano interessado nas demandas, necessidades e anseios do cliente. Não há espaço para guerreiros. As pessoas são contratadas e treinadas para criar e inovar, não para lutar, fugir, disputar ou competir.
Quando muda o olhar, muda o mundo ao redor, lembra-se? O cliente se sobrepõe ao lucro, a conquista toma o lugar do combate, as idéias ganham o espaço dos controles e a prosperidade substitui a mera e precária sobrevivência.
E esse é o melhor dos mundos… e dos negócios. Existe, sim, desde que você acredite e queira fazer parte dele.
Deguste um pouco mais:
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O Mercado como uma Arena de Guerra
O Mercado como uma Mina de Recursos Esgotáveis
Artigo – Entre com o pé direito!
Veja também: O livro Metanoia – Os passos