Jubileu 2024 – 25 anos de Metanoia
Série de memórias construídas ao longo desses 25 anos de Metanoia, onde buscarei referências nos meus livros, que tão bem desenham esse percurso.
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É o livro que trata de sucessão e cultura organizacional. Um retorno ao romance, depois do interregno do Rico de Verdade.
Joca, o filho herdeiro, vive um conflito de geração com o fundador autoritário e paternalista, conhecido como doutor Xavier. Semelhante a tantas realidades de empresas familiares brasileiras, o academicismo do filho vai se opor ao empirismo do pai.
Diante do conflito, Joca se retira para um período sabático quando se defronta com a sabedoria natural na exuberante floresta amazônica. Lá, conhece Clara – a presença feminina sempre encontrada nos livros – e, junto a ela, consegue fazer vários paralelos entre os ensinamentos que a Mãe Natureza oferece e a cultura organizacional.
O livro é elaborado de tal forma que a história é contada por dois prismas: a do narrador, que trata dos fatos objetivos; a da consciência, que trata dos fatores subjacentes.
O devir é o vir a ser, também conhecido como o “já é” do “ainda não”. A pergunta feita ao leitor é “em quem você está se transformando?”. A questão vai acompanhar o leitor em toda a narrativa, instigando-o a pensar no seu devir enquanto a história se desenrola.
De todos os livros, é o mais belo, no que se refere ao seu aspecto físico, com ilustrações de Elifas Andreato. Inspirado em uma viagem para a Amazônia, também gerou uma trilha sonora, registrada no CD – Amazônia – Entre Águas e Desertos, (disponível nas plataformas digitais), obra de arte com interpretações de Socorro Lira.