Nunca foi tão oportuno refletir sobre moral e ética. Para ver como é preciso revisitar, com extremo cuidado, esses conceitos, basta dar uma rápida olhada dos noticiários.
Moral é um termo muito usado nas questões pessoais e ética, nas profissionais. É como se a moral valesse entre amigos e familiares e a ética, no trabalho e nos ambientes de negócios. Um chefe de família é capaz de colocar a vida em risco para defender a moral dos seus entes queridos. Nos negócios, no entanto, a ética parece não ter o mesmo peso. Costuma ser bem mais elástica.
Num sentido mais profundo, nossas ações determinam quem somos. A real nobreza implica viver com coerência, assim não existe diferença entre agir mora ou eticamente, seja qual for o ambiente.
Muitos pensam em moral e ética como um conjunto de regras feitas para cercear e que nos impedem de fazer coisas tentadoras. Essa é uma visão restrita e equivocada. Agir de acordo com princípios morais e éticos é fundamental. É um terreno onde não cabe negociação, pois qualquer brecha abre caminhos escusos. Trata-se, portanto, de um conjunto em que não podem faltar peças: o ser humano, na sua totalidade, alinha pensamentos com sentimentos, atitudes com ações.
Quando estes elementos básicos estão desequilibrados, a pessoa não se sente bem. Não vive seus valores e sua verdade. Não age com coerência, mas como se participasse de uma peça de teatro, em que interpreta vários papéis. Distancia-se de si e, assim, de seu potencial, de seu amor-próprio, de sua automotivação e até de sua saúde. Ou seja, não tem a menor condição de viver a sua real nobreza, pelo simples fato de que alguém esfacelado, com baixa autoestima e sem motivação, é incapaz de oferecer o melhor de si.
Viver bem, ética e moralmente, é uma questão de coerência. A real nobreza estende essa coerência para todas as relações – com os outros e consigo.
Empresas comuns se preocupam com vantagens competitivas nos preços ou na qualidade dos produtos e serviços. Empresas coerentes se destacam por contar com equipes formadas por pessoas nobres, que vivem a sua honradez com seus valores e sua verdade por meio de gestos de elegância.
Avalie qual é o diferencial de maior poder e perenidade.
Além de tudo, meu nobre amigo, só depende única e exclusivamente de nós, ceder ou não ceder, abrir ou não brechas. Portanto, agora que sabemos, não adianta culpar nada ou ninguém que esteja fora de nossa aura. sensacional o texto. Padrão Tranjan . abraços,
Texto fantástico , realmente nobre !
Interessante prestarmos atenção que quando não agimos com nossa verdade. Permitimos que a incoerência surfa, e deixamos de mostrar a nossa nobreza. Maravilhoso artigo