1ª. – Comece ampliando o seu campo de visão.
É muito difícil enxergar solução para os problemas – e não são poucos – com uma visão estreita da realidade. Uma forma de ampliar o campo de visão é enxergar a sua empresa com corpo, mente e alma. O corpo trata da estrutura física, visível e tangível; a mente, das estratégias e relações com o mercado; a alma cuida das intenções e motivações dos colaboradores.
Os sintomas se apresentam no corpo, mas as causas quase sempre estão na mente e na alma da empresa. Ampliar o campo de visão faz com que as causas sejam identificadas e enfrentadas, sem remedeios.
2ª. – Trate a sua empresa como sujeito.
Ater-se ao corpo da empresa, negligenciando a alma e a mente, é a forma mais comum de coisificá-la. A empresa-objeto pode ser útil, funcional e capaz de cuidar dos sintomas.
Uma empresa-sujeito vai se ater ao que verdadeiramente importa, sendo mais contributiva do que útil. Tratada com respeito e reverência, a empresa-sujeito consegue ir além das relações utilitárias da empresa-objeto.
3ª. – Descubra a fórmula secreta do lucro.
Na empresa-objeto, onde prevalece o corpo, o lucro limita-se a subtrair as despesas das receitas. No estreito campo de visão, não se consegue ir além da fórmula contábil-financeira. Tudo é feito para maximizar as receitas e minimizar as despesas.
Ao ampliar o campo de visão considerando a existência da mente e da alma, o conceito de lucro também se expande. Lucro (corpo) = cliente fidelizado (mente) + colaborador comprometido (alma).
4ª. – Defina uma razão para existir.
Existe muito mais vida na empresa para além da funcionalidade e da simplificada fórmula do lucro. Ampliar a percepção incluindo a mente e a alma dá um outro sentido para a existência da empresa. Não há razão para ater-se à mera sobrevivência em um mundo cravado na escassez.
Deixando de ser meramente uma geradora de caixa – isso quando consegue gerar caixa -, a empresa passa a ser uma formadora de riquezas, algo que lhe dá um sentido por meio de um propósito para além da mera sobrevivência.
5ª. – Prepare-se para crescer!
Agora sim, diante das quatro dicas anteriores, é possível pensar em crescimento. Uma empresa-sujeito, dotada de corpo, mente e alma, praticante da fórmula secreta do lucro e com uma razão maior para existir, terá mais facilidade para atrair parceiros – sejam eles clientes ou colaboradores, fornecedores ou investidores – e que, juntos, vivenciem a gratificante jornada de prosperidade.
Dica final: colocar em prática.
Boa sorte!