Inspirados pela Copa do Mundo de 2018, seguimos com novas analogias entre o futebol, a liderança e os negócios.
Um chute a gol: que o seu lugar de trabalho seja o compromisso e também a causa.
A frase não é de alguém ligado ao futebol, mas de um autor do mundo organizacional: Peter Block. Tem tudo a ver, no entanto, pois lembra que o jogo acontece no lugar onde o time e a torcida estão. É ali que se encontram o espetáculo, a vibração, a energia, os resultados. Todo o resto é política e burocracia, que eventualmente ajudam, mas na maior parte das vezes atrapalham.
Também no universo empresarial existem a empresa e o negócio. E a relação segue na mesma linha. O negócio é onde está o cliente, a satisfação, a recompensa. Todo o resto é controle, a parte que cabe à empresa. O negócio está onde a torcida está. É ele que conquista títulos e vitórias.
Um chute para a linha de fundo: o iceberg da ignorância.
O iceberg da ignorância ensina que o líder conhece apenas 4% da realidade, representados pela ponta visível acima do nível da água. Os outros 96% estão submersos, portanto, invisíveis aos olhos do líder, que toma decisões – restritas e defeituosas – com base naqueles 4%, apenas.
A parte submersa do iceberg é conhecida na seguinte proporção: 9%, pela liderança intermediária, 74%, pelos gestores e 100%, por colaboradores e clientes.
Fazendo uma analogia com o futebol, podemos dizer que o presidente do time conhece 4% da realidade; os diretores, 9%; o técnico, 74%; e os jogadores e a torcida, 100%.
Gol de placa, então, é ir aonde o povo está!