O assunto era dinheiro.
Perguntei à plateia, cerca de 150 pessoas, qual a nota que dava a seus produtos e serviços, em uma escala de 0 a 10. Alguns participantes ergueram o braço na nota 10, outros na 9, na 8, na 7… assim por diante.
Contei, então, a história do aluno que procurou o seu professor, certo de ser pouco valorizado. Ele mesmo achava que não fazia nada bem feito. Por isso, considerava-se uma lástima. E por isso, também, lastimava muito.
O professor, com ares de quem não escuta as lamúrias e sem dar-se ao trabalho de sequer olhar para o jovem, disse a ele:
– Lamento muito por você, mas antes de tratar o seu problema, tenho outro mais urgente a resolver. Quem sabe possa me ajudar.
Em seguida, tirou um anel do dedo e o entregou ao aluno, com uma recomendação bem clara:
– Eu preciso vender esse anel porque estou apertado de dinheiro. Vá até a praça e tente conseguir o máximo por ele. Mas não aceite menos de R$ 50,00.
O aluno foi. Os negociantes examinavam o anel com certo interesse, mas quando o aluno dizia o quanto pretendia obter por ele, ninguém se animava.
Quando ele mencionava R$ 50,00, alguns davam risada e até se retiravam sem dar atenção ao que era oferecido. Outros diziam que R$ 50,00 era muito por aquele produto e ofereciam menos: R$ 20,00 ou até R$ 10,00.
Sentindo-se mais uma vez fracassado, o aluno retornou ao professor. Envergonhado, admitiu que não conseguira sequer chegar ao valor mínimo estipulado para a venda.
O professor disse, então, que seria importante fazer uma avaliação mais criteriosa do anel. Pediu que o aluno fosse a um joalheiro. E fez outra recomendação:
– Qualquer que seja o valor que ele estipule, se quiser comprar, não venda!
E lá se foi o rapaz, cumprir a missão, carregando seu habitual desânimo. Depois de examinar a joia com uma lupa e pesa-la, o joalheiro lhe disse:
– Diga ao seu professor que se ele quiser vender agora não posso dar mais do que R$ 12.000,00.
O aluno não acreditou no que ouviu: “doze mil reais” ?
– Mas se ele não tiver pressa – acrescentou o avalista – e se combinarmos as condições de pagamento, posso oferecer até R$ 20.000,00.
O aluno recusou a oferta, conforme o combinado, e retornou eufórico para compartilhar a boa notícia com o mestre. Depois de ouvi-lo, o professor lhe disse:
– É isso que precisa compreender, meu caro. Você é como esse anel: uma joia única e valiosa. E, como toda joia, somente terá valor para quem souber lhe dar valor. A começar por você mesmo. Se não se valorizar, não espere que outros o façam.
Aproveitei a história para lembrar aos participantes a mesma lição: se vocês não valorizam os produtos e serviços que produzem e vendem, não esperem que outros o façam. Mas não adianta oferecê-los a quem quer que seja, perambulando pelos mercados da vida à espera de que pessoas não conscienciosas confira a eles o valor devido.
Portanto, valorize o que faz, defina o seu foco, escolha as pessoas para quem você pretende destinar o seu melhor, e então entregue a elas, a bom preço.
Adorei! A partir do momento que comecei a me valorizar a minha vida mudou 100%. Hoje sou outra pessoa.
Simone
que bom que você provou a si mesma que valorizar-se funciona.
[…] Para não perder nenhum detalhe aprecie também a versão escrita: Defina o seu valor! […]
Obrigado pela clareza e pelas palavras.inspiradoras.
É um exercício continuo manter a mente e as crenças blindadas para não deixar a guarda baixar.
Júnior
É uma verdadeira ascese.
Em frente.
“O valor que você demonstra fora revela o tamanho do amor que habita dentro”
Tenho experimentado que é no holograma onde há maior valorização dos seus potenciais e maior expressão da riqueza material devido ao compartilhamento da demanda.
Dons para o holograma, unicidade da riqueza.
Obrigado professor por essas palavras sabias, tenho muito orgulho de poder aprender com o senhor.