Existem empresas que vivem a síndrome da pressa. Seus funcionários estão sempre atabalhoados e o corre-corre faz parte da cultura de trabalho. As reuniões são interrompidas com frequência pelo toque dos celulares e das mensagens, nos smartfones. Dificilmente as pessoas conseguem tratar de temas importantes, mergulhadas na solução de problemas emergentes.
O mais irônico nessa cultura da pressa é que existe muito movimento, mas pouca ação; muito esforço, para minguado desempenho. Todos desperdiçam uma enorme quantidade de energia no vaivém … exata e paradoxalmente para deixar as coisas como estão. Esse é um jeito maroto de se manter na mesmice.
Que tal substituir a pressa pelo hábito da conversa do tipo olho-no-olho?
Saia da mesmice. Ficar na mesmice pode transmitir a ideia de que se vive de maneira mais relaxada. E não há nada mais enganoso. Na verdade, o fluxo natural dos acontecimentos tende a nos compelir para fora da mesmice e exige um bocado de esforço manter-se ali.
Tentar arduamente conseguir um resultado ou forçar a solução de um problema é lutar contra a natureza.
Então, melhor facilitar! Surfe no fluxo natural dos acontecimentos. Por mais estranho que lhe pareça. É ali, em novas praias, que as oportunidades estão à espreita.