Fogo, preparar, apontar!

É assim que você prepara o futuro? Se você é do tipo que dispara antes de mirar, então você merece o futuro que consegue. Mas se você prepara o futuro, as suas chances de sucesso aumentam bem.

Estou me referindo ao exercício de planejar e quando o assunto é planejamento, o correto é “preparar, apontar, fogo!”. Na ânsia de fazer, pouca atenção é dada ao pensar e é disso que trata, em essência, o planejamento.

O planejamento é uma ferramenta de compartilhamento de informações, percepções e intuições em prol da realização. Sendo assim, o primeiro aprendizado no exercício de planejar é entendê-lo mais como uma atitude do que uma tarefa. É reconhecer a importância do pensar e do sentir antes de fazer. É aí que o exercício do planejamento sistêmico é bastante útil. Vamos lá?

Planejando o lado mente da empresa

 

O lado mente da empresa é aquele que trata das relações com o ambiente externo e com o futuro. É preciso criar um cenário futuro em que o negócio seja inserido. Lembre-se que o ambiente onde a sua empresa atua está sempre em movimento. Pense, junto à equipe, novas alternativas para surpreender os clientes. Trabalhe mais com imaginação da equipe do que com a repetição do que já está sendo feito. Grande parte do faturamento futuro da sua empresa deverá vir da imaginação da sua equipe. É lá que está o futuro! E já que falamos de equipe…

Planejando o lado alma da empresa

 

É no lado alma da empresa que se encontra o entusiasmo, o comprometimento, a energia humana. É importante que as pessoas saiam de suas zonas de conforto, que novos desafios sejam estabelecidos e que elas se sintam estimuladas em buscar novos conhecimentos para fazer frente a esse novo futuro. E que o otimismo e a fé também estejam presentes.

Planejando o lado corpo da empresa

 

Muitos dirigentes de empresas entendem que preparar o futuro é elaborar um bom orçamento, ou seja, um plano de metas numéricas de faturamento e cotas de despesas. É verdade que o orçamento é uma peça que compõe o planejamento mas não é o planejamento.

Em algum momento, os objetivos e intenções precisam ser traduzidos em metas quantificáveis e o momento é agora, depois de passar pela mente e pela alma.

Um erro muito comum nos planejamentos em geral é que, ao final, os indicadores de desempenho medem, quase sempre, o corpo do negócio (produtividade, lucratividade, qualidade e eficiência). Acrescente indicadores também de mente e de alma.

Os indicadores de mente avaliam o grau de satisfação dos clientes enquanto os indicadores de alma avaliam o grau de comprometimento e satisfação dos membros da equipe. São tão importantes quanto os indicadores de corpo já citados.

Finalmente, lembre-se que você só está no controle da situação se você tiver um plano. Sem ele, não há acompanhamento, não há aprendizado, não há progresso.

Lembre-se também que o sucesso coloca-se disponível para as mentes preparadas.

Prosperidade!

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